As novas diligências determinadas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no Tribunal de Justiça da Bahia, conforme divulgou anteontem em primeira mão (ver aqui) o Política Livre, colocam em xeque principalmente os desembargadores baianos. De acordo com uma fonte da entidade encarregada de fiscalizar o Judiciário, o que mais chamou a atenção dos conselheiros na inspeção que resultou nas sindicâncias de agora foi o fato de muitos desembargadores estarem retendo processos por mais de 100 dias em seus gabinetes sem levá-los a julgamento. A situação, aliada à péssima situação dos cartórios, responsáveis pelo fato de o TJ ter sido o mais mal avaliado do País, consubstanciou a idéia de um novo pente fino do CNJ no Tribunal baiano. A demora do TJ em promover a privatização dos cartórios também será levada em conta nas novas diligências, segundo disse a mesma fonte ao Política livre, uma vez que, na última inspeção, os conselheiros puderam constatar pessoalmente o péssimo serviço prestado por estas unidades à população. (Raul Monteiro)
sexta-feira, 8 de julho de 2011
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