Uma disputa judicial pelo terreno de 878 metros quadrados em Campinas de
Brotas teve parecer favorável pela desocupação da área que abriga o
terreiro de candomblé Ilê Axé Ayrá Izô. O local é disputado por
herdeiros de Ângelo Gagliano que teria doado o terreno verbalmente como
retribuição após ter alcançado graças através do caboclo Mina de Ouro,
que é cultuado no espaço religioso. Pela sentença da Justiça, o terreiro
será desativado na segunda-feira (3). A ação, que não especifica que o
terreno abriga um terreiro, tramita há dez anos. Os herdeiros de Ângelo
Gagliano alegam no documento que a doação não tem caráter legal, pois
não há documentos oficiais que deixem comprovada a concessão do espaço.
A ordem de despejo recebida pelo advogado do terreiro, Paulo Asper,
não cabe mais recurso. Para o babalorixá do Ilê Axé Ayrá Izo, Franklin
Santos, representantes da comunidade religiosa já tentaram firmar um
acordo com os herdeiros de Gagliano desde o início da disputa judicial,
mas não tiveram sucesso. "Judicialmente, já não há mais o que fazer, mas
o que esse terreno abriga não são apenas blocos de concreto. É a
cultura religiosa de uma comunidade", afirmou ao jornal A Tarde. O caso é
acompanhado pelo Ministério Público baiano, que deve se posicionar na
próxima semana, e pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade
Racial (Sepromi). "Trata-se de um espaço religioso e cultural
tradicional. Nenhuma ordem judicial justifica o despejo. Nosso papel é
tentar intervir da melhor maneira possível", disse o secretário Elias
Sampaio. Já o presidente da Comissão de Promoção da Igualdade da
Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Bira Corôa (PT-BA),
contou oficializará, em caráter de urgência, o pedido de tombamento
provisório do terreiro.(Bahia Noticias)
sábado, 1 de dezembro de 2012
Salvador sediará jogo do Brasil contra a Itália na Copa das Confederações
Jérôme Valcke mostra o nome do Brasil: pequena confusão atrapalhou o sorteio
O sorteio do chaveamento da Copa das Confederações que acontece
no Brasil em 2013, aconteceu na manhã deste sábado no Palácio das
Convenções do Anhembi, em São Paulo. Com oito seleções na disputa, a
Copa das Confederações é dividida em dois grupos com quatro equipes
cada. O Brasil é o país-sede e cabeça de chave do Grupo A, enquanto a
Espanha, atual campeã da Copa do Mundo encabeça o Grupo B. A seleção
brasileira estreia contra o Japão no dia 15 de junho em Brasília. Em
seguida, o Brasil enfrenta a seleção do México em Fortaleza no dia 19.
Já na capital baiana, a estreia da seleção canarinho será realizada no
último jogo da fase de grupo, no dia 23 de junho na Arena Fonte Nova. O
outro grupo ficou composto por Espanha (atual campeã do mundo), Taiti,
Uruguai e campeão da África. (iBahia)
Ações para o Semiárido nordestino são discutidas por autoridades e movimentos sociais
Somente na Bahia, mais de 2,9 milhões de pessoas estão sofrendo com os
efeitos da pior seca dos últimos 30 anos, que já atingiu cerca de 71%
dos produtores rurais. Em todo o Nordeste são mais de 10 milhões de
pessoas afetadas. Pesquisadores especializados e órgãos estaduais, como a
Secretaria da Casa Civil, garantem que esta é a pior seca das últimas
cinco décadas. Para debater os problemas e as alternativas de
convivência com a seca no Semiárido Nordestino, autoridades dos Governos
Federal e Estadual, representantes de movimentos sociais e entidades
não governamentais se reuniram nesta sexta-feira (30), em Salvador, na
sede do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) da Bahia.
O evento foi promovido pelo deputado federal Afonso Florence em
parceria com a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e
Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados.
Dilma: País tem de vencer Copa dentro e fora de campo
Suzana Inhesta, Agência Estado
Foto: Flavio Florido/UOL
A presidente Dilma Rousseff sorri ao discursar na abertura do sorteio da Copa das Confederações
A presidente Dilma Rousseff, em pronunciamento feito neste
sábado na abertura do sorteio da Copa das Confederações de 2013, disse
que o Brasil tem a obrigação de vencer dentro e fora de campo no torneio
que organizará entre os dias 15 e 30 de junho. “Todos nós estamos
cientes de que teremos dupla responsabilidade: a primeira é apresentar
nos gramados um futebol bonito e que honre a seleção pentacampeã
mundial. Vencer a Copa dentro de campo é uma missão”, declarou Dilma.
“Também temos uma obrigação de vencê-la também fora de campo.” A
presidente ainda comentou que, pela excelência dos estádios, pela
organização e pela acolhida “alegre” que fará a todas as seleções
participantes e seus torcedores, o Brasil fará “um grande espetáculo
esportivo”. “Vamos mostrar em junho de 2013 que o Brasil tem todas as
condições de fazer a Copa de 2014″, disse a presidente. “O Brasil não
tem uma cultura de preconceitos nem tampouco de exclusão. O País preza
pelos direitos humanos e a Copa de 2014 será a mais organizada e alegre
competição de todos os tempos”, finalizou.
Veto nos royalties levará a nova batalha no Congresso
A decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a divisão dos royalties do
petróleo vai gerar uma nova batalha no Congresso. O veto à mudança nos
critérios sobre as áreas já licitadas e a alteração dos parâmetros por
Medida Provisória para os novos campos não atende ao desejo dos Estados e
municípios não produtores, que contavam em receber parte dos recursos
já em 2013. Por isso, parlamentares já pensam em estratégias sobre como
derrotar o Planalto novamente neste tema. A disputa só não deve afetar o
modelo de partilha, o que permite a realização de novos leilões do
pré-sal em novembro do ano que vem. A estratégia adotada pelo governo
para anunciar sua “solução” para o impasse sobre a divisão dos royalties
do petróleo foi a mesma do embate do novo Código Florestal. Naquele
caso, o governo sofreu duas derrotas no Congresso e acabou buscando uma
brecha para impor sua vontade sem submeter ao crivo dos parlamentares. A
decisão foi tomada no último dia, o anúncio feito por um conjunto de
ministros e a solução foi a edição de uma MP tentando “corrigir” o que o
Planalto entende como equívocos do Congresso. Leia mais no Estadão.
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