segunda-feira, 31 de maio de 2010

‘Política não é para quem tem ficha suja’

“Quando a Justiça sinaliza que funciona mal, ela está dizendo para o político de bem que não vale a pena ser do bem”, adverte Pedro Barbosa Pereira Neto, novo procurador regional eleitoral de SP. Ele aponta um “conjunto de fatores” que, em sua avaliação, maculam o processo eleitoral - fichas sujas, multas pífias (inclusive para quem faz propaganda antecipada), legislação casuística, caixa 2, corrupção, interpretações liberais nos tribunais, impunidade, desigualdade social, miséria. Votos por tijolos. O desafio que o espera não é simples. Pereira Neto terá a missão de conduzir a atuação do Ministério Público nas próximas eleições em todo o Estado, maior colégio do País - 30 milhões de eleitores que, em outubro, elegerão 94 deputados estaduais, 70 federais da bancada paulista na Câmara, 2 senadores, governador e presidente. Eleito por seus pares para mandato de dois anos, ele toma posse no dia 8. Aos 45 anos, há 15 é procurador da República, sempre dedicado ao combate a fraudes contra a União. Nessa função, conduziu investigações importantes - em 2005, ele obteve judicialmente a prisão do ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP), a quem acusou de lavagem de dinheiro. Apurar denúncias de abusos de políticos já faz parte do seu dia a dia. Desde 2006, atua na área eleitoral do Ministério Público. Informações do Estadao.

Um comentário:

  1. Por que os parlamentares não acabam com a maldita reeleição? Pois os nossos governantes quando são eleitos para um cargo, só se preocupam em querer ficar mais quatro anos no poder. O grande exemplo vem daqui da Bahia, onde três delegados já foram assassinados no governo Wagner, porém o governador gasta o que pagamos em impostos, com publicidade para promoção pessoal, enquanto famílias choram a morte dos seus entes queridos.

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