segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bate-chapa no PT: Geraldo Simões lembra que já havia quem chamasse César Borges de “Cesinha” no partido

O deputado federal Geraldo Simões, um dos apoiadores da pré-candidatura de Waldir Pires ao Senado no PT, em seu pronunciamento defendendo o nome do ex-governador, antes da decisão de ontem do PT que escolheu o deputado Walter Pinheiro para ser o candidato da legenda ao Senado, ironizou os membros do partido que defendiam a aliança com o senador César Borges (PR). Simões afirmou que havia quem já chamasse Borges no PT de “Cesinha”.“Este é o grande dia do PT. Até porque, até dias atrás, já estava decidido que o PT não teria candidato ao Senado. Eu fiquei muito feliz no almoço de Dr. Waldir, porque já estava decidido, já tinha companheiro chamando César Borges de Cesinha. A direção do nosso partido já tinha se rendido. O pessoal já tinha se esquecido que ele havia sido o governador que tinha mandado bater em estudante”, criticou.Simões afirmou ainda que quem iniciou o movimento de defender uma candidatura petista ao Senado  foram os apoiadores do ex-governador, rejeitando a candidatura de Borges. “Quando se falou César Borges, Waldir disse: ‘alto lá, não se pode misturar o que não pode ser misturado’”. Em outra parte do seu discurso, que petistas identificaram ser direcionado a Pinheiro, Simões falou que, durante a crise do mensalão, o ex-governador saiu em defesa do presidente Lula.Naquela ocasião, Pinheiro cogitou sair do PT. “Na crise do mensalão, o companheiro Waldir defendeu o nosso presidente Lula, disse que era uma campanha das elites, disse que ficava no partido”, declarou. Pinheiro também esteve entre os petistas que consideravam natural a candidatura de César Borges na chapa de Jaques Wagner. (Thiago Ferreira).

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