segunda-feira, 31 de maio de 2010

Com a macaca toda, Moema ataca Geddel, aplica cascudo em Wagner e insinua que PP é chantagista

Com a macaca na entrevista à Tribuna, Moema chamou Geddel de "caricatura mal-feita de ACM"

A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, deveria estar, como se diz no popular, com a macaca toda, quando deu a entrevista que a Tribuna da Bahia publicou hoje com exclusividade.
Apesar de coordenadora da campanha de Dilma Roussef no Nordeste, Gramacho espinafra Geddel Vieira Lima, candidato do PMDB a governador e aliado da ex-ministra na Bahia, apesar de adversário de Jaques Wagner.No bate-papo com o jornalista Osvaldo Lyra, editor de Política da Tribuna, provavelmente sem querer, ela aplica um cascudo no governador, ao falar de seu relacionamento com o PP, em Lauro de Freitas, partido que, veladamente, chama de chantagista:“O governador Wagner foi praticamente forçado a acatar os nomes oferecidos, impostos pelo PP, porque senão o partido não vinha (para a base governista).” Veja abaixo os principais trechos da entrevista em que Moema soltou as bruxas e os macacos desde Lauro de Freitas:Sobre Geddel:“(…) Eu não vejo nenhuma gravidade no que o governador falou (sobre Geddel). Se houve agressividade foi na forma como o ex-ministro e ex-apoiador do governo Jaques Wagner tratou quando saiu da gestão estadual, deselegante, deseducada e oportunista. Isso que eu acho que foi ruim. No mais, considero que o governador tem sido extremamente consciente. A gente sabe como tem acontecido a condução do candidato Geddel em relação ao que diz do governo que ele participou em todo lugar. Eu tenho a convicção que o governador terá uma disputa em alto nível. Agora, não tem como dizer que ele não vai responder às ofensas nem às críticas dos adversários. Também ninguém vai ficar de braços cruzados só tomando porrada. (…) Na época de ACM e agora com o próprio Geddel, que eu considero que é uma caricatura de ACM mal-feita, havia uma capacidade de autoritarismo impressionante, que a gente tem que condenar. Então é fácil decidir quando um manda e o resto obedece. Agora a gente (do PT) prefere ter dificuldade para ser democrático. (…) Eu não acho que a candidatura de Geddel seja forte. Está empacada em 8% e 9%, é forte? Não acho que seja.”Sobre o PP:“O governador Wagner foi praticamente forçado a acatar os nomes oferecidos, impostos pelo PP, porque, senão, o partido não vinha (para a base governista). Agora é bom que se diga que não tenho nada contra o PP. Eu tinha dois adversários políticos que disputaram comigo duas vezes, mas que eu os derrotei. Então o problema é muito mais deles do que meu.(…)
Sobre o deputado Jutahy Jr., coordenador da campanha do presidenciável tucano José Serra, que chamou Dilma de auxiliar de Lula:
“Quem é Jutahy? Quem é? (…)” Vixe, mainha!

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