Homens disputam marmita no acampamento | Foto: Filipe Araújo / Estadão
O
governador do Acre, Tião Viana (PT), decretou situação de "emergência
humanitária" para atrair a atenção de órgãos federais que ignoram a
situação dos imigrantes no local. Após três anos do terremoto que
atingiu o Haiti, 1,3 mil refugiado do país lotam um acampamento na
periferia do município de Brasieira e passam horas deitados em colchões
sobre placas de papelão. Eles esperam autorização para ingressar
oficialmente no território brasileiro. No local, também há 69
senegaleses, dois nigerianos e um indiano. "Perdemos o controle da
situação", admite o secretário de Direitos Humanos do Acre, Nilson
Mourão. A iniciativa do governador deu resultado. Uma força-tarefa da
burocracia federal, composta por diversos ministérios e órgãos federais,
baixou em Brasileia na tarde de sexta-feira para tentar aliviar a
pressão no município, que possui cerca de 25 mil habitantes. Informações
do Estadão.
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