quarta-feira, 28 de abril de 2010

PP PODE FICAR INDEPENDENTE NA CORRIDA PRESIDENCIAL

A pré-candidata Dilma Rousseff (PT) deverá amargar a declaração de independência do PP na sucessão presidencial. Assediado pela oposição, que deseja seu apoio para a candidatura do tucano José Serra, a Executiva do PP se reúne nesta quarta-feira (28) para dar o primeiro passo oficial rumo à neutralidade. A despeito de o PP integrar a base governista e comandar o Ministério das Cidades, seus dirigentes já avisaram que o partido só formalizará a decisão em junho e tende a dizer não para os dois candidatos. Isso facilitaria a montagem de suas alianças regionais, ora com o PT, ora com o PSDB. "Não há o que fazer agora. A hora é de paciência, canja de galinha e sangue de barata", diz o líder do PP na Câmara, João Pizzolatti (SC), que aposta na neutralidade do partido, mas adverte que o que move todas as legendas é a expectativa de poder. "Não morremos de amor por ninguém. Vamos ver o que é melhor para o projeto do partido e isso vale nas parcerias estaduais e para a aliança nacional", conclui o deputado Antônio Cruz (MS), que ontem discutiu a questão das coligações com o líder. O governo já dava como certa a coligação com o PP de Márcio Fortes, que comanda a pasta das Cidades, dona de um orçamento de R$ 15,2 bilhões para este ano, incluindo muitas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Informações do Estadão.

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