A dama do samba-reggae

Viviam Caroline

Quando a gente assiste à Banda Didá, criada por Neguinho do Samba em 1993, formada só por mulheres, em meio à forte sonoridade do samba-reggae, algo mais (e ainda mais forte que os tambores) se sobressai. É um modo de olhar, de segurar a baqueta e os instrumentos, de dançar, completamente diferente das bandas masculinas do gênero. E é arrebatador. As qualidades da banda, em que se reúnem talentos, beleza e determinação, parecem se concentrar em Viviam Caroline, 33, quando dança e toca.