sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ministério Público pede ação contra militares acusados por tortura

O MPF-SP (Ministério Público Federal em São Paulo) ajuizou ação civil pública parar declarar responsabilidade civil de quatro militares reformados – três deles integrantes das Forças Armadas e um da Polícia Militar de São Paulo – sobre mortes ou desaparecimentos forçados de pelo menos seis pessoas, além de tortura contra outras 19 pessoas, todas detidas pela Oban (Operação Bandeirante), nos anos 70, auge da repressão militar. A Procuradoria da República cita na peça inicial a presidente eleita Dilma Rousseff (PT), presa e torturada em 1970. Às páginas 30 e 31 da ação, a procuradoria dedica um capítulo à Dilma. “Seu relato foi registrado pela Arquidiocese de São Paulo no Projeto Brasil Nunca Mais, a partir do depoimento prestado à Auditoria Militar em 1970″. A Oban foi criada e coordenada pelo Comando do II Exército em 1969 e 1970. A ação pede que os réus sejam condenados a pagar indenização à sociedade, tenham as aposentadorias cassadas e ajudem a cobrir os gastos da União com indenizações para as vítimas. (Agência Estado)

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