terça-feira, 22 de junho de 2010

EXCLUSIVO: Conselho de Ética do PPS acata denúncia de insubordinação contra Virgílio Pacheco

O ex-vereador é acusado de criar problemas por causa do apoio do partido a Geddel

O Conselho de Ética do PPS na Bahia decidiu acatar denúncia contra o presidente municipal do partido em Salvador, o ex-vereador Virgílio Pacheco, seu filho, Vitor Pacheco, e o dirigente Antonio Moura, sob a alegação de ”práticas estranhas” à cultura da legenda, descumprimento do estatuto partidário e por não respeitarem deliberações democráticas tomadas pela direção, em comum acordo com as lideranças e candidatos a deputados federais e estaduais”. Na avaliação do Conselho de Ética do PPS, os três teriam se utilizado sobretudo dos meios de comunicação para divulgar informações “inverídicas e assim tumultuar o processo eleitoral nas vias internas do partido, atingindo a sua imagem perante a sociedade”. Também seriam acusados ainda de usar meios e modos de outras agremiações partidárias para prejudicar o partido. A denúncia foi apresentada ao Conselho de Ética por dirigentes partidários, Coordenações de Mulheres e da Juventude Socialista e outros filiados. A decisão do Conselho é um primeiro passo para, após o trâmite do processo, definir-se por medidas punitivas que podem culminar com suspensão ou expulsão dos acusados do PPS. Por trás da punição a Virgílio, está a decisão do partido na Bahia de apoiar a candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ao governo, medida contra a qual o ex-vereador se insurgiu.POLITICA LIVRE

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