quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Países em desenvolvimento poderiam economizar mais de R$11 bilhões por ano com planejamento familiar

Relatório publicado nesta quarta-feira (14) pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), organismo da ONU responsável por questões populacionais, aponta que o investimento de R$ 8,4 milhões a mais em serviços de contracepção moderna (pílula anticoncepcional e dispositivo intrauterino) poderia trazer aos países em desenvolvimento uma economia de mais de R$ 11,7 bilhões por ano em  serviços de saúde materna e neonatal em consequência da prevenção de gravidezes indesejadas e abortos inseguros Os benefícios não são apenas financeiros. O relatório, chamado Por Escolha, Não Por Acaso: Planejamento Familiar, Direitos Humanos e Desenvolvimento, cita pesquisa que estima que o aumento do uso de contraceptivos reduziu, nas últimas duas décadas,  em 40% a mortalidade materna no mundo por diminuir as gravidezes indesejadas. O documento aponta também que 30% das mortes maternas poderiam ser evitadas com o cumprimento das necessidades não atendidas de planejamento familiar (mulheres que gostariam de poder evitar a gravidez por, no mínimo, dois anos, mas não estão empregando qualquer método de planejamento familiar). De acordo com o relatório, 222 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não têm necessidades de planejamento familiar atendidas. O relatório conclui que os custos de ignorar o direito ao planejamento familiar incluem pobreza, exclusão, problemas de saúde e desigualdade de gênero. Leia mais na Agência Brasil.

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