Relatório publicado nesta quarta-feira (14) pelo Fundo de População das
Nações Unidas (UNFPA), organismo da ONU responsável por questões
populacionais, aponta que o investimento de R$ 8,4 milhões a mais em
serviços de contracepção moderna (pílula anticoncepcional e dispositivo
intrauterino) poderia trazer aos países em desenvolvimento uma economia
de mais de R$ 11,7 bilhões por ano em serviços de saúde materna e
neonatal em consequência da prevenção de gravidezes indesejadas e
abortos inseguros Os benefícios não são apenas financeiros. O relatório,
chamado Por Escolha, Não Por Acaso: Planejamento Familiar, Direitos
Humanos e Desenvolvimento, cita pesquisa que estima que o aumento do uso
de contraceptivos reduziu, nas últimas duas décadas, em 40% a
mortalidade materna no mundo por diminuir as gravidezes indesejadas. O
documento aponta também que 30% das mortes maternas poderiam ser
evitadas com o cumprimento das necessidades não atendidas de
planejamento familiar (mulheres que gostariam de poder evitar a gravidez
por, no mínimo, dois anos, mas não estão empregando qualquer método de
planejamento familiar). De acordo com o relatório, 222 milhões de
mulheres de países em desenvolvimento não têm necessidades de
planejamento familiar atendidas. O relatório conclui que os custos de
ignorar o direito ao planejamento familiar incluem pobreza, exclusão,
problemas de saúde e desigualdade de gênero. Leia mais na Agência Brasil.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
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