A comitiva formada por representantes da Secretaria Nacional de Direitos
de Humanos, Ministério Público, advogados do Cedeca, o juiz de Monte
Santo, membros de Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa
da Bahia avaliou, após a visita nesta terça-feira (13) a Monte Santo,
que será necessária a constituição de uma rede com profissionais
especializados para a transição de retorno das crianças à sua família.
De acordo com a comitiva, a qualquer momento pode ser revogada a adoção
provisória das crianças. A transição será acompanhada por uma equipe
multidisciplinar, além de acompanhamento psicológico. O juiz Luiz
Roberto Cappio, os advogados do Cedeca, Mauricio Freire e Isabella da
Costa Pinto Oliveira,o promotor público, Luciano Taques Ghignone e o
deputado estadual, Yulo Oiticica (PT), que acompanha a investigação na
Bahia, estiveram no Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas), com os pais das crianças de Monte Santo e outras
famílias com casos similares. “Há fortes indícios de uma rede adoções
ilegais. Monte Santo é apenas um retrato da realidade daquela região. Um
caso emblemático que conta com uma ação articulada entre os Poderes
Judiciário, Legislativo, Executivo e sociedade civil para que a justiça
seja feita”, sinaliza Yulo. Duas audiências públicas foram realizadas
pelas CPI do Tráfico de Pessoas do Senado e da Câmara Federal para
ajudar nas investigações, que irá resultar em relatórios para auxiliar
ações do Ministério Público.
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