Com aproximadamente 5,5 mil livros raros, cerca de 60 mil valiosos e mais de três mil títulos de revistas e jornais extintos e correntes, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, mais conhecida como Biblioteca Central ou Biblioteca dos Barris, tem um importante acervo para a pesquisa sobre a história baiana e brasileira. Toda esta riqueza documental, porém, está mantida apenas nos originais e cópias em papel ou tecido, que sofrem com a ação do tempo. Alguns exemplares já têm o “corpo” atacado por traças e mofo. “Uma parte do acervo precisa de restauro, mas fazemos aqui pequenos reparos, pois não temos laboratório próprio”, explica a diretora da biblioteca, Kilma Alves. A equipe mantém o acervo 24 horas refrigerado e as publicações são limpas periodicamente. Algumas coleções mais fragilizadas, no entanto, estão disponíveis apenas para pesquisadores cadastrados, a fim de evitar o excesso de manuseio, que contribui para a deterioração. “Além disso, as obras só são folheadas com o uso de luvas e máscaras”, enfatiza a subgerente de livros raros e valiosos, Célia Mattos. (A Tarde)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
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