sábado, 24 de março de 2012

FGV estuda metodologia para novo índice: Felicidade Interna Bruta (FIB)

FGV estuda metodologia para novo índice: Felicidade Interna Bruta (FIB)
A riqueza do Brasil pode começar a ser medida através da Felicidade Interna Bruta (FIB), ao invés do Produto Interno Bruto (PIB). A metodologia do novo índice é desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O objetivo é fornecer os resultados ao governo federal para auxiliar na elaboração de políticas públicas. O FIB já existe em um pequeno reino nas cordilheiras do Himalaia, o Butão, onde o contentamento da população é mais importante do que o desempenho da produção das indústrias. Porém, a FGV-SP não pensa em um índice tão radical. "O PIB será um dos componentes do cálculo", esclarece Fábio Gallo, professor da FGV-SP que desenvolve o estudo ao lado de Wesley Mendes. Diversos especialistas consideram que o PIB seja um índice incompleto, já que dados como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o nível de segurança das cidades não são contabilizados. Para eles, a realidade é distorcida quando a grandeza das nações é elencada pelos bilhões acumulados com produção industrial e comercial, por exemplo. Os estudiosos da FGV aplicaram um questionário a jovens adultos de São Paulo e de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a fim de começar a desenvolver a metodologia para medir a FIB e o resultado mostrou que a riqueza econômica não é o principal fator de felicidade da população. Essa primeira etapa mostrou que a preocupação dos paulistanos é com segurança pessoal, enquanto a principal satisfação é com perspectivas de crescimento acadêmico. Os gaúchos se preocupam em conseguir um bom trabalho e se satisfazem com uma boa vida social. "Sociedade feliz é aquela em que todos têm acesso aos serviços básicos de saúde, educação, previdência social, cultura, lazer", afirma Fábio Gallo. Com informações do Estadão.

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